domingo, 26 de setembro de 2010

Expedição Inti & Killa – Décimo dia de viagem – 13/09/2010

Recordando, estávamos bem instalados no Hostal El Andariego e  não fizemos deslocamentos pela cidade com o “Tracker Chumbo”, ficando o mesmo bem guardadinho no estacionamento do hotel. O trânsito na cidade é muito agitado e preferimos montar a “base” em Cusco e  programar os passeios com a orientação de uma agência de turismo de aventura, a Mistical Palt Adventure – reservas@misticalpaltcuzco.com – Calle Santa Tereza, 381 - Cusco, indicada pelo próprio hotel. Escolher uma agência confiável é muito importante, pois existem opções que podem ser a solução para a realização dos seus sonhos ou a transformação deles num baita pesadelo. Felizmente, tudo correu muito bem com a Mistical Palt e, em poucos dias de permanência na cidade, conseguimos otimizar todas as visitas que pensávamos em fazer.
No dia 13 pela manhã passeamos na Plaza Mayor, conhecendo o exterior da Catedral e algumas ruas do centro da cidade. À tarde fizemos o nosso primeiro programa, o city tour em Cusco, com visitas guiadas ao Qoricancha – o Templo do Sol, Sacsayhuaman – a cabeça do puma, um misto de  fortaleza e local de cerimônias religiosas, Qenqo – outro local de cerimônias religiosas e mumificações, Pucapucara – uma modesta fortaleza de rocha avermelhada e Tambomachay – fontes de água que constituíram possível local de descanso e para a realização de cerimônias da água.
Eu não pretendo me alongar nas descrições históricas, até mesmo porque não tenho esse conhecimento. Percebi que os guias de viagem apresentam alguns pontos divergentes sobre cada um desses sítios arqueológicos, assim como para os que foram visitados nos dias que se seguiram. No trabalho dos guias de turismo, muito competentes por sinal, acredito que também existem as versões  particulares, com ênfase em determinados aspectos que cada profissional julga ser mais importante. Desta forma, a melhor informação seria a consulta em fontes acadêmicas para obter a versão mais fidedigna a respeito de cada local. Certamente, uma grande dificuldade para o estudo da civilização dos Incas reside no fato de não terem desenvolvido seu sistema de escrita, predominando a oralidade como forma de transmissão do conhecimento. Assim, muito do que se sabe a seu respeito está amplamente baseado nos relatos apontados por cronistas que chegaram no período da invasão espanhola.
Sobre o que eu posso falar: as minhas impressões pessoais sobre as visitas. Em primeiro lugar fiquei surpreso com o tamanho de Cusco, uma grande cidade que abarca todos esses sítios arqueológicos. Talvez eu tivesse uma visão, digamos, ingênua, sobre a extensão dessa cidade e a localização das ruínas. Muitos dos monumentos e sítios arqueológicos estão mesclados com a malha urbana colonial e moderna da cidade. Em segundo lugar fiquei impressionado com a quantidade de turistas que visitam os sítios arqueológicos, quer sejam peruanos, sulamericanos e, principalmente, europeus, estadunidenses, asiáticos e outros tantos de nacionalidades que não soube identificar. Parece-me que, em termos de turismo em sítios arqueológicos e históricos, não encontraremos rivais no Ocidente e somente as pirâmides do Egito, no hemisfério oposto, superariam essas maravilhas legadas pela civilização Inca! Até o próximo post.

Plaza de Armas - Cusco. Vista de Sacsayhuaman.

 Sacsayhuaman.

 Sacsayhuaman.

Sacsayhuaman. Como conseguiram movimentar e encaixar perfeitamente essas rochas colossais?

Pucapucara.

 Tambomachay.

Tambomachay.

Um comentário:

Professora Carla Nogueira disse...

Em 2012 estarei por lá...
Bjs e boas viagens!

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