domingo, 1 de março de 2009

Patagón I - visitando a Península Valdés II


Dia 09 de março de 2006. Estamos seguindo pela Ruta nº 2 em direção ao posto de controle de acesso na Area Natural Protegida Península Valdés. Chegando no local fazemos o pagamento dos nossos ingressos e recebemos algumas instruções preliminares sobre a área. Rodando adiante começamos a percorrer uma estreita faixa de terra que faz a ligação entre a península e o continente, chamada de Istmo Carlos Ameghino, e que também separa o Golfo de San José, ao norte, do Golfo Nuevo, ao sul. Em seu trecho mais estreito este istmo apresenta apenas 7 km de largura. É no istmo Ameghino que se localiza o centro de visitantes, parada obrigatória para aqueles que desejam aprender um pouco mais a respeito da região.

O centro de visitantes, na verdade, um centro de interpretação ambiental, é composto em essência por um prédio com excelentes coleções científicas, organizadas primorosamente, para contar a história natural da península. Lá também é possível conversar com os educadores ambientais que auxiliam e orientam sobre as atrações da área. Chamou a atenção de todos o grande esqueleto de baleia franca, montado logo no início do passeio. Curiosamente, também não escapou dos olhares mais atentos os banheiros do centro, podemos quase que dizer, suntuosos, naquele paradeiro tão distante! Para finalizar a visita subimos os degraus que dão acesso ao mirante da instalação. Lá de cima tivemos uma bela vista do Golfo San José, onde está localizada a Isla de Los Pajaros, um importante sítio de nidificação de aves marinhas. Visto que não seria possível ir até essa ilha, podendo-se avistá-la tão somente da linha da costa com o auxílio de binóculos, resolvemos tocar adiante na direção de Puerto Piramides, único “pueblo” da península. Sobre o centro de interpretação ficou a impressão de ser “coisa de Primeiro Mundo”!


No caminho para Puerto Piramides nos deparamos, pela primeira vez, com um bando de animais muito interessantes. Era um grupo de guanacos, sim, era um grupo de guanacos pastejando tranquilamente às margens da rodovia. Que legal!!! Paramos imediatamente e saltamos do carro para apreciá-los e para “sacar” algumas fotos, antes que eles, com as orelhas murchas, sentissem incômodo com a nossa presença deslumbrada e fossem saindo de fininho! Foi muito bom, mas este seria apenas o primeiro de muitos grupos que veríamos na viagem. Na minha opinião, Patagônia também é sinônimo de guanacos!




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