sábado, 28 de março de 2009

Patagón I – Visitando uma pinguineira III

Continuamos a caminho para visitarmos uma pinguineira em Camarones, no dia 10 de março de 2006, sexta-feira. Rodamos até chegar no posto de controle dos guardafaunas. Ali pagamos as entradas de 3 pesos e recebemos as instruções sobre a visitação, ou seja, o que fazer e o que não fazer em relação aos pinguins! Destaquei as principais: não tocar nos animais, pois são selvagens e possuem um bico poderoso, capaz de cortar e arrancar pedaços da carne de qualquer incauto; não cruzar pela frente deles quando estiverem regressando do mar, fazendo com que percam o rumo do ninho, pois o filhote, que está esperando o alimento, pode morrer de fome ou ser atacado por predadores até que os pais consigam encontrar o caminho certo novamente; não alimentar os animais; e por fim, manter-se sempre nos senderos sinalizados! Entendido?!

Pois bem, embarcamos novamente nos carros e seguimos um pouco mais adiante pela estrada até próximo da pinguineira. No caminho paramos para tirar fotos de uns guanacos que aceitaram uma boa aproximação. Desci do carro e fui me chegando acocorado para não espantá-los e fiquei apreciando-os e fazendo umas fotos. De repente eu percebi que estava sendo controlado! Muito próximo de mim estava o “relincho”, o macho dominante do bando, observando atentamente a minha presença e pronto para soar o alarme em caso de perigo. Os guanacos andam sempre em grupos familiares ou em grandes manadas. O grupo familiar geralmente é formado pelo macho mais antigo, o “relincho”, e várias fêmeas com as suas crias. O macho dominante tem a função de manter a segurança do grupo. Sempre atento aos perigos, emite um poderoso relincho de alarme em caso de anormalidades. Felizmente ele não me considerou uma ameaça e eu fui saindo de fininho para não perturbá-lo!




Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...