segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Patagón I - visitando a Península Valdés

Estamos em 9 de março de 2006, na cidade de Puerto Madryn, Província de Chubut. Partindo de Porto Alegre já percorremos 2.675 km na estrada. São 7:00 horas da manhã, o dia está bonito, ventoso, e a temperatura é agradável, por volta dos 18 graus Celsius. A expectativa é grande para hoje. Passaremos o dia todo em visita na Península Valdés, o primeiro "hotspot" turístico da Expedição Patagón!

Depois da noite bem dormida, ainda que os colchões não fossem dos melhores, tomamos o nosso café da manhã na hosteria e preparamos uma das Adventures para a saída. Optamos por fazer o "recorrido" em apenas um dos carros, economizando assim um bom tanto de combustível, pois para percorrer todo o trajeto, ida e volta, serão mais de 400 km. Estava curioso para dirigir, finalmente, sobre o famoso "rípio", o pavimento de estradas composto por uma mistura de terra e cascalho que faz os veículos dançarem muito, causando frequentes acidentes aos menos avisados! Vamos ver como nos saímos!

Então, partimos de Puerto Madryn lá pelas 9:00 horas, tomando rumo norte através da ruta provincial 42, que bordeia o Golfo Nuevo. De cara as paisagens do litoral mostraram-se muito belas, com os visuais de lindas falésias ("acantilados") e do mar de azul intenso.



No caminho fizemos uma parada num mirante da Reserva Natural El Doradillo, situada a 19 km da cidade de Puerto Madryn. Esta reserva tem como principal atrativo o avistamento de baleias francas (Eubalena australis) que alí se encontram todos os anos, entre os meses de junho e novembro, para a reprodução e amamentação dos filhotes. Ao descer do carro o vento trouxe uma sensação térmica de frio e tivemos que usar abrigos para o conforto. Contemplamos o litoral por um tempo e tiramos algumas fotos, mas não adiantava cansar a vista na procura de baleias no mês de março! Assim, seguimos adiante pela ruta 42, percorrendo uns 40 quilômetros até o encontro com a ruta nacional 2, que dá acesso à Península Valdés. Nesse primeiro trecho não tivemos problemas com o rípio. Foi só não abusar da velocidade, mantendo uns 60 a 70 quilômetros por hora para guiar com segurança.





sábado, 21 de fevereiro de 2009

Patagón I - Ruta 3 e a chegada em Puerto Madryn

Finalizando o dia 8 de março de 2006. Deixando General Conesa para trás percorremos uns 85 km até encontrarmos a ruta nacional 3, em San Antonio Oeste. Pooxa, finalmente chegávamos na ruta 3. Creio que esta estrada possui um simbolismo importante, pois conecta a capital nacional, Buenos Aires, com Ushuaia, chegando até a Baia Lapataia, no Parque Nacional Tierra del Fuego. Eu, de certa forma, estava ansioso para rodar nesta ruta, pois daqui para frente as distâncias aumentariam entre as localidades e a solidão da estepe patagônica seria mais intensa. Já havia lido relatos de outros viajantes, comentando sobre o tédio das longas e intermináveis retas, mas isso não assustou a turma, pois o nosso objetivo era curtir todos os momentos e ocasiões, ou seja, o ir, o estar viajando, independente de onde estivéssemos.
Outro motivo de interesse na ruta 3 seria o benefício da "nafta" com preço mais em conta a partir de Sierra Grande, no paralelo 40. E realmente, fizemos um "pit stop" na cidade para abastecer e o preço era de ridículos AR$ 1,08 o litro. Menos de um real no câmbio da época.
Um comentário a parte sobre o desempenho dos carros. Perfeitamente normais, inclusive, com ganho de desempenho e economia com o uso da gasolina argentina. A única precaução foi o emprego de um aditivo detergente a cada três mil quilômetros, pois utilizávamos a gasolina normal.
Depois de Sierra Grande continuamos com destino a Puerto Madryn, uns 130 quilômetros ao sul. Inicialmente eu tinha programado para seguirmos a Puerto Pirámides, já na Península Valdés, mas com os atrasos que se acumularam durante o dia, mudamos a programação para encurtar o trajeto, seguindo direto para Puerto Madryn. Mesmo assim chegaríamos ao anoitecer e a idéia era sempre procurar evitar a noite nas estradas.



Seguindo pela ruta 3 veio um belo crepúsculo na estepe patagônica. Mas quando entramos no acesso para Puerto Madryn já era noite e, depois  de toda a solidão na estepe, a vista da cidade foi algo incrível. Quem chega em Puerto Madryn começa a descer de uma  região de colinas na direção do litoral, portanto, avista a cidade de cima. À noite, após percorrermos um infinito trecho desértico, parecia que aportávamos numa base lunar, ou coisa do gênero, tal foi o estupor causado pelo avistamento dos pontos luminosos da cidade, perdidos, totalmente perdidos naquela imensidão escura!
Por fim, tivemos dificuldade para "aterrissar" em algum ponto, pois tudo estava cheio. Cansados, terminamos encontrando o pouso na Hosteria El Refugio, dividindo um quarto comunitário entre os quatro. Foi a nossa melhor alternativa. No pátio da hosteria fizemos um novo amigo, o simpático labrador de pelos alvos chamado Julian!



domingo, 15 de fevereiro de 2009

Patagón I - Seguindo ao sul

Ainda no dia 8 de março de 2006. Finalmente havíamos entrado no norte da Patagônia argentina. Seguíamos pela ruta nacional 22 e, depois de Rio Colorado, tomaríamos a ruta nacional 251, em direção ao sul, ingressando na Província de Rio Negro.


Tomando esta última estrada são 118 quilômetros de uma região bastante árida e solitária, conhecida como Bajo de la Calandria, até chegar em General Conesa. Creio que este foi o primeiro "bajo" que impressionou a todos na viagem, pois eles são, na verdade, grandes depressões no terreno que possuem contornos imensos. Este em especial reservou-nos uma emoção adicional. O vento patagônico começou a apertar e mostrou um pouco da sua força. Uma gigantesca nuvem de poeira, com várias dezenas de metros de altura, muito extensa, estava formada no interior do bajo. Podíamos avistá-la da estrada, ainda na borda da depressão. Eu diria tratar-se de uma grande tempestade de areia, deslocando-se de oeste para leste, e que cruzava bem em nosso caminho. Mesmo assim, seguimos adiante, ignorando a força do fenômeno. Certamente foi perigoso quando cruzamos aquela nuvem, pois o vento apertou mais ainda. A visibilidade tornou-se praticamente nula. Os carros sacolejaram bastante e foram açoitados pela terra e areia lançada com força pelo vento. Os braços tiveram que ser firmes no volante para manter o rumo na estrada. Para nossa sorte, passamos incólumes! A Márcia confessou depois que ficou um bocado assustada e pensou: "Meu Deus, se a Patagônia é assim, eu não vou sair viva daqui com tanto pó!" Da próxima vez, seria melhor esperar mais um pouco e não cruzar no caminho de uma tempestade!

Chegando em General Conesa cruzamos uma ponte metálica sobre o belo e caudaloso rio Negro, com uma tonalidade esverdeada que me trouxe uma sensação de montanha, embora estivéssemos longe da Cordilheira. Na verdade, este era o marco geográfico norte da Patagônia argentina. Depois das fortes emoções, resolvemos parar num restaurante de estrada para almoçar e descansar. Daqui para diante a paisagem passaria a ser ainda mais desértica e solitária. Estávamos entrando na estepe patagônica.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Navegação eletrônica - uma dica do blog Turismo e Aventura

Reproduzo esta dica do blog Turismo e Aventura, do Márcio Port. Trata-se uma dica sobre navegação eletrônica utilizando mapas roteáveis. Já escrevi um post com algumas dicas de mapas eletrônicos, porém, são programas mais amigáveis. Neste caso é necessário ter um conhecimento maior sobre mapas, principalmente sobre o uso do GPS. Aí vai o post.

Para quem costuma viajar ou está organizando sua viagem para Argentina, Uruguai e Chile e indico o download dos mapas do Projeto Mapear.

Baixei hoje (07/06/2008) o arquivo de 70MB que está totalmente roteável (auto-roteamento) e que contém no detalhe as estradas e cidades destes 3 países. Os mapas são compatíveis com o software MapSource da Garmin específico para instalação em GPS.

Para quem estiver procurando mapas especificamente da Argentina existe o http://www.gps.com.ar/.



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Patagón I - Entrando na Patagônia

Estamos em Bahia Blanca. A data é 8 de março de 2006 e estamos começando o 4º dia de viagem. Até agora foram rodados 2070 quilômetros desde Porto Alegre. Hoje esperamos entrar oficialmente na Patagônia!
Depois dos arranjos da noite anterior, tudo correu bem. Ficamos num hotel simples, ou melhor, “hospedaje”, chamada Victoria, na calle General Paz, nº 84. Tinha sido reformada a pouco tempo e o preço estava em conta. O dono não era muito simpático e o pagamento teve que ser feito em “efectivo”, pois não aceitam cartões de crédito. Tirando esses detalhes, de resto, tudo bem! Pelo menos escapamos do hotel do vampiro!
Após a faina do café da manhã e de arrumarmos as bagagens nos carros tínhamos gasto umas duas horas. Praticamente foi esse o ritmo inteiro da viagem. Mesmo que se acorde cedo, termina-se por sair tarde! Depois de acertarmos tudo na hospedagem ainda passamos no mercado para comprar algumas guloseimas. A Márcia comprou umas peras e ameixas muito bonitas. Numa loja de “repuestos” da Fiat paramos para trocar a lâmpada do farol da Adventure do Fernando, que estava queimada desde a entrada na Argentina. Por aqui é obrigatório o uso de faróis acessos na estrada e a multa é certa se desrespeitar.
Partimos de Bahia Blanca às 9:45 e tomamos a ruta 22 na direção de Rio Colorado. Ainda não tínhamos andado muito e logo mudamos de Província, deixando Buenos Aires e entrando numa pontinha de La Pampa. Bem, nessa transição de províncias geralmente existe uma fiscalização policial e, para nossa infelicidade, a fiscalização fitossanitária. Polícia, tudo OK; fiscal sanitário, negativo! Revistaram o carro e a primeira coisa que fizeram foi tomar as peras e as ameixas maravilhosas que a Márcia comprara uma hora atrás! Esquecemos desse detalhe importante; quer dizer, a Márcia esqueceu!!! Não é permitido seguir com frutas entre determinadas províncias, pois procura-se evitar a dispersão de pragas. E olha que já tínhamos sido avisados. Aquelas frutas lindas foram parar dentro de um triturador, sem que pudéssemos sequer saboreá-las um pouquinho. A Martinha e o Fernando, que também tinham comprado umas frutas, quando viram aquele confisco, trataram de camuflar as suas, conseguindo burlar a revista. Espertinhos!
Passada a tristeza pela perda das frutas, seguimos adiante. A paisagem começou a se modificar claramente. Estávamos entrando numa zona de transição de biomas argentinos, deixando as estepes e campos pampeanos e passando para a zona dos espinhais, de características mais desérticas (post Conhecendo 5 biomas argentinos). De repente, sem mais nem menos, avistamos uma placa! Você está entrando na Patagônia! Bom, foi uma surpresa, pois eu estava esperando cruzar o rio Negro, mais ao sul, para entrar na área geográfica tida como a Patagônia argentina! Mesmo assim, ficamos em estado de alegria ao ver aquele primeiro sinal da região pela qual todos ansiavam. Paramos e tiramos umas fotos. Caminhei no acostamento até uns matagais e apanhei uns frutos secos que eu identifiquei como sendo do “ñandubay”, Prosopis affinis. Pequenas plantas herbáceas em florescência formavam um colchão amarelo na beira da estrada e nos descampados. Vários rolos de poeira começaram a aparecer com o vento que soprou mais forte.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Patagón I - de Mercedes à Bahia Blanca


Dia 7 de março de 2006. Estamos em Mercedes, na Província de Buenos Aires. São 7 horas da manhã e começamos o movimento para mais um dia de viagem. Nos dois primeiros dias rodamos 1.375 km e hoje faremos um trecho de 700 km até a cidade de Bahia Blanca. É assim que planejamos a viagem, fazer trechos entre 600 e 800 km ao dia, num ritmo que julgamos adequado para curtir os lugares e as paisagens, sem sacrificar demais a parte física!

O café da manhã é frugal na pousada, como é de costume em toda a Argentina. Nada comparável com os cafés no Brasil. Apenas uma taça de café com leite e algumas torradas com margarina ou geléia. Senti falta das “medialunas”! Bem, tomamos esse café simples e começamos o ritual diário de arrumar as tralhas nos carros e preparar a jornada do dia. Depois disso e de uns telefonemas para as famílias, na partida, já são mais de 9:00 horas.

Saímos de Mercedes pela ruta 5, em direção à Trenque Lauquen, para depois tomarmos a ruta 33, direto para Bahia Blanca. Ao longo do dia seguimos bem, sendo que as únicas notas do trecho foram a passagem por uma barreira da Gendarmeria Nacional, um trecho de estrada com um pouco de chuva e a segunda guiada da Márcia. Em Trenque Lauquen paramos num posto YPF full e fizemos um bom lanche. Aproveitei para dar um telefonema e falei com o meu pai, avisando que tudo estava indo bem. Embora desde adolescente eu andasse metido em “aventuras”, algumas até arriscadas, eu nunca gostei de deixar os meus velhos preocupados e sempre procuro dar notícias!

Seguindo em frente, ao final da tarde, chegamos em Bahia Blanca. O trânsito estava movimentado, tenso, mas tudo sob controle. Os mapas que trouxemos das áreas urbanas auxiliaram bastante. Bahia Blanca é uma das cidades mais importantes do sul da Argentina, em virtude de sua situação geográfica e pelo desenvolvimento industrial. Também é uma cidade universitária, com muitos jovens atraídos pelas qualificações da universidade local. O único problema foi encontrar lugar para o pouso!!!

Tinha feito uma pesquisa prévia para uma hospedagem econômica, mas a minha idéia não funcionou. O lugar escolhido só tinha um quarto comunitário e as meninas não aprovaram. Aliás, quem escolhe as acomodações são elas. Se elas aprovam, tudo bem; caso contrário, nada feito! Então combinamos assim, Fernando e eu encostaríamos os carros e permaneceríamos por perto, pois com toda a bagagem no interior nós não nos sentiríamos à vontade para sair da volta dos veículos. Enquanto isso, Márcia e Martinha sairiam para pesquisar alguns hotéis próximos. Depois de um bocado de espera, o Fernando também resolveu contribuir e caminhou até um pequeno hotel, próximo de onde estávamos, para fazer uma avaliação. Nesse meio tempo regressaram as meninas com algumas informações. Sim, havia alguns hotéis disponíveis, mas muito caros para a nossa previsão orçamentária. Mau sinal e já estávamos cansando depois de mais de uma hora de buscas! Passados mais uns instantes, Fernando retorna empolgado e com ótimas informações do pequeno hotel. Tinha vagas e o preço era convidativo! Perfeito, mas ainda faltava o aval das garotas. Lá foram elas averiguar! Arranquei o carro para chegar próximo do hotelzinho e fiquei esperando do lado de fora, do outro lado da rua. Mais uns momentos e elas voltam. Notei que vinham com um “ar estranho” e, quando atravessam a rua e chegam perto de mim, estouram as duas numa gargalhada incontrolável, insana! Fiquei com uma cara de espanto, sem conseguir entender nada do que estava passando!!! Aos poucos elas foram retomando o controle e contaram que o hotel lembrava um filme de horrores. O hotel era sombrio e úmido e o encarregado, muito estranho, mais parecia o Conde Drácula, tendo ao seu lado um gato preto deitado sobre o balcão da recepção. Ao lado, dois velhinhos sentados na sala lembravam duas múmias saídas do sarcófago. Mesmo assim, elas tiveram coragem e foram ver os quartos. Eram horriveis, pequenos e abafados e o banheiro não tinha chuveiro, ou melhor, tinha sim, um caninho bem em cima do vaso sanitário. O negócio foi tão sério que elas ficaram se contendo diante daquela situação insólita e, quando se viram livres, não se seguraram nas gargalhadas. É claro, tudo isso potencializado pela “ótima indicação” advinda do Fernando!!!

Assim, refeitos, continuamos a busca. Arrancamos os veículos e, para nossa sorte, logo ao virar numa esquina, encontramos um hotel interessante, com preço acessível e “cocheras”! Ufaa, as menimas desceram e aprovaram após a vistoria! Que ótimo! Agora poderíamos descansar, livres, é claro, de uma dentada no pescoço!!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Patagón I – Chegando em Mercedes – Província de Buenos Aires

Ainda no dia 6 de março de 2006, depois da parada no Parque Nacional El Palmar, seguimos sempre pelas rutas 14 e 12. Nesse trecho fizemos a primeira troca de motoristas, com as meninas assumindo os volantes por uma centena de quilômetros. No meu caso específico, eu acho muito bom quando a Márcia pode assumir o veículo, pois assim eu consigo descansar um pouco e aprecio a paisagem. Temos usado esta mesma estratégia em todas as viagens que fizemos e funciona bem conosco! Adiante, foi muito emocionante a passagem sobre as pontes no delta do rio Paraná, com um impressionante caudal que deságua no rio da Prata!
Mais em frente, a cerca de 100 km de Buenos Aires, tomamos as rótulas em Campana para seguirmos na direção da cidade de Mercedes, nosso destino naquele dia. Fazia um bom tempo que eu tinha desistido da idéia de incluir Buenos Aires em nossa viagem, principalmente pelas dificuldades de trânsito, e mesmo assim, tivemos um trecho complicado. Em Campana existem importantes cruzamentos de rodovias, muito movimentados, bem sinalizados, é verdade, mas que podem facilmente confundir o viajante. É preciso estar muito atento. Para assegurar que estávamos no caminho certo paramos num posto de combustível e checamos com os frentistas, os quais confirmaram que o nosso rumo estava correto. Ufaaaa!!!
Depois de outros tantos cruzamentos e trocas de rutas que se seguiram ao sul de Campana chegamos, já ao anoitecer, na simpática Mercedes! Trata-se de uma pequena cidade rural, nem por isso sem encantos turísticos, com um traçado de ruas numeradas, paralelas e perpendiculares entre si que, depois de compreendidas, facilitam enormemente a localização. Depois de verificar algumas possibilidades de pouso, escolhemos pernoitar na Hospedaje del Sol, lugar acolhedor que tinha uma boa indicação no Guia YPF. Para comemorar, após um merecido banho quente, saboreamos uma suculenta “parrilla” no restaurante Pepes, regada com Quilmes para espantar o calor do dia! Na manhã seguinte partiríamos em direção à cidade de Bahia Blanca, aproximadamente 700 km ao sul.
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